quarta-feira, 27 de outubro de 2010

AVANÇOS DA INDÚSTRIA AUTOMOTIVA

Nas últimas três décadas a indústria automobilística tem passando por várias e
importantes mudanças. Ainda nos anos 70, o oligopólio automobilístico foi abalado pela
emergência das montadoras japonesas no cenário internacional e subseqüentemente pela introduçãodos inovadores métodos de organização e de gestão da produção criados e desenvolvidos pela Toyota
Os anos 80 foram marcados, por um lado, pelo início do processo de difusão do sistema
toytista de produção e, por outro, pela introdução e difusão das técnicas de produção flexível.
Viabilizadas pelos avanços da micro-eletrônica, as tecnologias de produção flexível criaram -
juntamente com as inovadoras formas de organização da produção- grandes oportunidades para a introdução de inovações no setor automobilístico, tanto no processo produtivo quanto nos próprios produtos.
Já a década dos 90 foi marcada sucessivamente pelo deslocamento do foco competitivo
para o desenvolvimento de produtos e para o avanço do processo de globalização –e, também, para as conseqüências deste último processo em termos dos fatores que definem a competitividade neste setor (Clark e Fujimoto, 1991; Sturgeon e Florida, 1999; Fujimoto e Takeishi, 2001) últimas décadas, especialmente a partir de meados dos anos 80, têm sido caracterizadas também por uma intensificação do processo competitivo, crescentemente global (Vickery, 1996; Fujimoto e Takeishi, 2001; DOC, 2005 e 2006). Ainda que a concorrência na indústria automotiva não possa ser qualificada de dramática, ela tem sido, sem dúvida, severa (Fine Takeishi, 2001).
Mais recentemente, principalmente a partir de meados dos anos 90, tem se observado
também um crescente empenho das empresas automobilísticas (não só das montadoras) no
desenvolvimento das chamadas tecnologias automotivas avançadas (OTP, 2003a e b; NRC, 2003 e 2005; DOC, 2005 e 2006).

Inovação Tecnológica: Evolução Recente

No âmbito propriamente tecnológico, estas últimas décadas na indústria automobilística
têm sido caracterizadas:

I) Por um aumento tendencial (ainda que com oscilações cíclicas) dos gastos com P&D
–ver o Gráfico 1 , para os dados da indústria automobilística japonesa (Vickery,
1996; OTP, 2003a).

II) Por uma ampliação na obtenção do número de patentes (particularmente a partir de
1995)

III) Por uma utilização crescente, e cada vez mais generalizada, da micro-eletrônica,
tanto nos processos produtivos quanto no automóvel em si (Vickery, 1996; Fujimoto e
Takeishi, 2001; DOC, 2005 e 2006)

À primeira vista, o padrão de introdução de inovações da indústria automobilística
poderia ser apropriadamante caracterizado pela assim chamada
predomínio de grandes empresas estabelecidas e pela existência de significativas barreiras à entradarelativamente aos potenciais inovadores entrantes (Malerba, 2001; Marsili, 2001). Este regime de inovação (que já se tornou conhecido como indústrias maduras --que apresentam importantes economias de escalas e curvas de aprendizado significativas–, nas quais a mudança tecnológica se desenvolve, em geral, segundo trajetórias bem conhecidas e fundamentalmente através de inovações incrementais de produtos e de processos
(Malerba, 2001; Marsili, 2001; Coriat e Weinstein, 2001)




Bibliografias:


terça-feira, 26 de outubro de 2010

MAQUINAS TERMICAS - O QUE SÃO:

As máquinas térmicas são máquinas capazes de converter calor em trabalho. Elas funcionam em ciclos e utilizam duas fontes de temperaturas diferentes, uma fonte quente que é de onde recebem calor e uma fonte fria que é para onde o calor que foi rejeitado é direcionado.



 A respeito das máquinas térmicas é importante saber que elas não transformam todo o calor em trabalho, ou seja, o rendimento de uma máquina térmica é sempre inferior a 100%.


                                              Rendimento de uma máquina térmica
 
PRINCIPAIS CIENTISTAS:
 
No século I d.C. Heron teve uma ideia e construiu um dispositivo que era constituído por uma esfera de metal com dois furos, dos quais escapava ar quente (vapor) que era proveniente do aquecimento da água. Hoje, em linguagem moderna, o dispositivo criado por Heron é uma máquina térmica, ou seja, um dispositivo que transforma calor em trabalho mecânico. o dispositivo criado por Heron não foi utilizado para produzir grandes quantidades de energia mecânica. Somente no século dezoito foram construídas as primeiras máquinas capazes de realizar trabalhos em grandes escalas, ou seja, trabalhos industriais.

       As primeiras máquinas do século XVIII tinham rendimentos muito baixos, ou seja, consumiam grandes quantidades de combustível e realizavam pequenos trabalhos. Foi por volta de 1770 que o inventor escocês James Watt apresentou um modelo de máquina que substituiu as máquinas que até então existiam, pois era mais eficiente e apresentava enormes vantagens. De maneira bem simplificada podemos dizer que a máquina proposta por Joule retirava calor de uma fonte quente, parte desse calor ele realizava um trabalho movendo um pistão e o restante ele rejeitava para uma fonte fria.
      A máquina proposta por Watt foi empregada nos moinhos e no acionamento de bombas d’água inicialmente, mas posteriormente passou a ser empregada nas locomotivas e nos barcos a vapor.

CICLOS TERMODINÂMICOS:

Os ciclos termodinamicos sao usados para produzir trabalho (motores, turbinas), aquecimento ou refrigeração. Não e necessario que a mesma massa de gas execute cada ciclo.
   
    CICLO DE CARNOT

Com descrição do topico anterior, pode-se traçar  o ciclo de Carnot em um diagrama pv. Cada trecho do ciclo tem sua curva caracteristica (isotermica ou adiabatica).
      Concluiu-se que a igualdade revela que a eficiêcia de um ciclo de Carnot não depende da natureza do gas. Depende apenas das temperaturas das fontes fria e quente. É a maxima eficiencia que uma maquina termica poderia ter na operação entre essas dua temperaturas.
      Em qualquer ciclo termodinamico reversivel, e impossivel converter todo o calor adicionado em trabalho util, o que permitiria atingir a eficiencia termica de 100%, uma vez que, em todo ciclo, ha trocas de calor em niveis doferentes de temperaturas.


IMPACTOS CAUSADOS NA SOCIEDADE DA EPOCA:

   A Fábrica


As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.

Reação dos trabalhadores


Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.


A REVOLUÇAO INDUSTRIAL E AS MAQUINAS:


A Revolução Industrial teve inicio no seculo XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Media o artesanato era forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou.

      AVANÇOS TECNOLOGICOS

 O seculo XVIII foi marcado pelo grande salto tecnologico nos transportes e maquinas. As maquinas a vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modode produzir. Se por um lado a maquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
    Na area de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas a vapor e os trens a vapor.
    A Revolução tornou os metodos de produção mais esficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. As maquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana.
   Ate os dias de hoje, o desemprego e uma dos grandes problemas nos paises em desenvolvimento. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos qe exigem cada vez mais criatividade e multiplas capacidades. Mesmo nos paises desenvolvidos tem faltado empregos para a população.


TIPO DE MOTORES EXISTENTES:

   MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA: maquina termica que converte energia quimica contida no combustivel em energia mecanica. Essa energia e liberada pela queima ou oxidação do combustivel dentro do motor.
     A mistura ar-combustivel antes da queim e os produtos da combustao sao os fluidos do trabalho. A transformação em energia mecanica ocorre diretamente entre os fluidos de trabalho e os componentes mecanicos do motor.
    Em 1892, os combustiveis sempre tiveram maior impacto no desenvolvimento dos motores de combustao interna. Antes de 1905, embora as taxas de comprenssao fossem baixas (4:1 ou menores) para evitar problemas de detonação, o combustives muito volatil proporcionava facil partida e boa perfomance em climas frios.

Nos primeiros 150 anos foram as MÁQUINAS A VAPOR:



Água, transformada em vapor, foi interposta entre os gases de combustão produzidos pela queima de combustível e o sistema pistão cilindro.

 
     Animação de um uniflow steam engine. As valvlas sao controladas pelo eixo de cames na parte de cima na parte de cima. Vapor a alta pressão entra (vermelho), e sai a baixa pressao (amarelo). 





















                   SS        Christopher Columbus, por volta de 1890.
        Motor naval de tripla expansão usado para propulsionar o

 

MAQUINAS TERMICAS - MOTORES A EXPLOSÃO

INTRODUÇÃO
Neste trabalho nós vamos ver tudo relacionado a maquinas termicas. Desde de a origem à avanços na industria automotiva.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Biofísica da Visão - Links pesquisados

Biofísica da Visão - Conclusão


Verifica – se que com essa forma de abordagem nós alunos (as) tivemos mais interesse em pesquisar sobre o tema e acreditamos que assim outras pessoas se interessaram pelo assunto.
Concluímos também que esse tema é bastante interessante, pois descobrimos várias coisas novas sobre a nossa visão, com o exemplo de que não se podem usar quaisquer óculos, devemos sempre consultar nosso oftalmologista para sabermos se devemos usar óculos de grau ou até mesmo para saber se podemos usar lentes de contato ou óculos escuros.

Biofísica da Visão - Vídeo

Biofísica da Visão - Olho e Máquina fotográfica


Olho e máquina
O olho humano tem os mesmos princípios que uma máquina fotográfica. E o cérebro tem a função de reprojetar a imagem obtida pelo olho humano, fornecendo a visão real do objeto.
A coróide possui células pigmentadas responsáveis pela coloração dos nossos olhos.
Comparando a máquina fotográfica, a coróide faz o papel da câmera obscura, que absorve o excesso de luz que possa entrar na máquina através do seu diafragma (correspondente a pupila do olho).
E na porção anterior do globo, através da córnea, transparente e que funciona como um filtro que proteger a lente, pode-se ver uma área circular da coróide, que nesse ponto é mais fina e recebe o nome de íris. No centro da íris há um orifício circular – a pupila, com capacidade de aumentar ou diminuir seu diâmetro, regulando assim a quantidade de luz que penetra nos olhos, é como o diafragma da máquina fotográfica.
O cristalino, corpo em forma de lente biconvexa fica situado logo atrás da íris e da pupila, e o espaço que fica entre o cristalino e o fundo do olho é preenchido por um material gelatinoso e transparente chamado humor vítrio; e entre a córnea e a íris se situa o humor aquoso, ambos responsáveis pela refração de luz e se comportam como uma única lente convergente, que produz do objeto observado uma imagem real, invertida e reduzida; que será nítida quando recair sobre a retina.
Porém, quando o objeto se aproxima do olho, os músculos ciliares comprimem o cristalino, diminuindo o raio de curvatura de suas faces, ocasionando uma diminuição na distância focal, ou seja, haverá uma distância do objeto ao olho ainda permitindo uma visão nítida.
A luz penetra nos olhos, atravessa todos os seus segmentos e deve projetar-se na retina, precisamente na macula lútea (situado no fundo do olho -onde a imagem será projetada pelo cristalino, funciona como o filme da máquina). Nesse ponto a, a luz atravessa toda a estrutura da retina e vai se refletir na camada pigmentada (última camada da retina e que a separa da coróide). Só então, ela irrita os cones e bastonetes, responsáveis pela distinção das cores, que desenvolvem um impulso nervoso (potencial de ação).
O impulso nervoso que leva ao cérebro as impressões provocadas pelas radiações luminosas é rigorosamente processado ou analisado nos centros da visão e de associação de dados do córtex cerebral.
Disso resulta a noção de visão e a interpretação da imagem dentro de certa lógica. Às vezes, os dados que chegam ao cérebro tornam-se difíceis de serem analisados e, nessa condição, o indivíduo tem as chamadas “ilusões de óptica”.

Biofísica da Visão - Correção dos defeitos da visão


A correção dos defeitos da visão
Para ter uma visão normal, um grande número de pessoas necessita do uso de óculos ou de lentes de contato. Esta é a forma habitual de compensar os defeitos da visão ou ametropias, que incluem a miopia, a hipermetropia, o astigmatismo e a presbiopia.

Muitas, entretanto, em decorrência da profissão ou do tipo de trabalho que realizam, necessitam de uma visão de qualidade sem a utilização de óculos ou de lentes de contato.

Nos portadores de grau alto ou nos casos em que existe uma grande diferença de grau entre os dois olhos, os óculos podem não proporcionar uma visão satisfatória.
O uso de lentes de contato como alternativa para correção da visão também tem limitações. Muitas pessoas não podem ou não conseguem usar lentes de contato.
Além disso, os óculos e as lentes de contato não têm efeito curativo, ou seja, o seu uso não leva ao desaparecimento ou à diminuição da ametropia.

As situações anteriormente descritas, somadas às vantagens estéticas, têm estimulado o desenvolvimento de diversas técnicas para correção das ametropias.

Na atualidade, modernos equipamentos de Excimer Laser permitem que o oftalmologista realize com precisão e eficiência, as cirurgias de correção da  miopia, hipermetropia, astigmatismo e, em alguns casos, de presbiopia ou vista cansada.

                                             (Alguns tipos de lentes usadas na correção de defeitos de visão)


Excimer Laser na correção das ametropias
Um laser é um equipamento capaz de produzir um feixe de luz intenso, que pode ser focalizado em uma pequena área. O Excimer Laser utiliza a mistura dos gases Argônio e Flúor para produzir um feixe invisível de luz ultravioleta. Esta luz, de pequeno comprimento de onda e alta energia, aplicada sobre uma pequena área da córnea, é capaz de romper as ligações entre as moléculas, num processo conhecido como foto-ablação. O resultado é uma precisa e segura remoção de tecido, em escala microscópica, controlada por computador. Aplicado sobre a córnea o laser altera sua curvatura, corrigindo o grau existente.

Diversas inovações tecnológicas foram incorporadas ao Excimer Laser nos últimos anos. A forma com que o laser é aplicado sobre a córnea (
flying spot), o dispositivo que faz com que a mira do laser acompanhe os movimentos do olho (eye-tracker) e a ablação personalizada, contribuíram sobremaneira para maior segurança na aplicação do laser e melhora dos resultados cirúrgicos.

O desenvolvimento de equipamentos como o Orbscan e o Aberrometro, representou também um grande avanço na cirurgia refrativa, permitindo a identificação e avaliação das alterações das superfícies da córnea e do sistema óptico do olho. O tratamento pode ser planejado de forma individualizada e personalizado, com melhora significativa do resultado visual.

Quem pode se submeter ao tratamento?


A decisão sobre quem pode se submeter ao procedimento é tomada com base nos dados obtidos no exame oftalmológico e nos exames que avaliam as condições do olho,  e da córnea em especial. A maioria das pessoas que não apresentam doença ocular podem se submeter à cirurgia com o excimer laser.  Para se submeter ao tratamento, é importante que o grau esteja estável.
 

Biofísica da Visão - Defeitos Visuais


Até agora foram analisados o princípio de funcionamento do olho humano como sistema óptico, para o caso do olho normal ou emétrope, ou seja, o olho capaz de focar na retina feixes de raios paralelos, sem necessidade de acomodação, isto é, o foco imagem encontra-se na retina. Quando isto não acontece, o olho diz-se amétrope.

Miopia
A miopia é uma anomalia de visão onde os raios paralelos que provêm do infinito convergem para um ponto antes da retina; isto ocorre devido a uma excessiva convergência do cristalino. O olho míope tem o seu ponto remoto mais próximo do que o olho normal, e não no infinito. A correção da miopia é feita através de lentes divergentes, de modo que, associando ao olho uma lente divergente, a convergência da associação diminui.

                                                      (Olho míope, e olho míope corrigido)


A distância da lente divergente ao olho é pequena; podemos então concluir que a distância do ponto remoto ao olho é igual à distância focal da lente divergente, ou seja, o ponto remoto do míope deverá coincidir com o foco-imagem da lente divergente. A finalidade da lente divergente é, pois, fazer com que os raios de luz que incidem no olho pareçam originar-se do ponto remoto PR. O ponto próximo de um olho míope encontra-se mais perto do olho do que no caso de um olho normal.
Sem utilização de lentes corretoras, o olho míope não pode ver nitidamente os objetos que se encontram entre o seu ponto remoto e o infinito, mas apenas os que se encontram dentro da sua zona de acomodação.

                                           ( Zona de acomodação do olho míope e do olho normal.)


 
Hipermetropia 
A hipermetropia é uma anomalia de visão onde os raios que provêm de um objeto no infinito formam o seu foco num ponto atrás da retina; isto ocorre devido à pouca convergência do cristalino. Se um hipermétrope observa um objeto no infinito, para que a imagem se forme sobre a retina, ele deve exercer um esforço visual através dos músculos ciliares utilizando, portanto, o mecanismo de acomodação visual. A correção da hipermetropia é feita através de lentes convergentes de modo que, associando ao olho uma lente convergente, a convergência da associação aumenta.
O ponto próximo de um hipermétrope encontra-se mais afastado do olho do que no caso de um olho normal. No caso de um objeto (A) colocado a 25 cm do olho, a lente convergente fornece uma imagem (A') situada sobre o ponto próximo do hipermétrope.


  (Olho normal, olho hipermétrope e olho hipermétrope corrigido.)



Presbiopia
A presbiopia costuma ocorrer em pessoas de idade avançada (daí esta anomalia ser conhecida por "vista cansada").
Fundamentalmente, o fenômeno consiste num aumento gradual da distância mínima de visão distinta como conseqüência da diminuição da elasticidade do cristalino e dos músculos ciliares.
Uma lente convergente corrige o defeito, fazendo com que objetos próximos sejam vistos com nitidez. Deste modo, é comum uma pessoa idosa ter necessidade de usar óculos com lentes bifocais: a parte inferior, de natureza convergente, corrige a presbiopia; a parte superior corrige outro tipo de defeito.



Astigmatismo
O astigmatismo é uma anomalia de visão caracterizada pela forma não esférica da córnea. O olho astigmático forma sobre a retina as imagens dos objetos sem nitidez ocasionando, portanto, uma visão sombreada dos objetos observados. A correção do astigmatismo é feita através de lentes cilíndricas.


Biofísica da Visão - Cor dos Olhos

Cor dos olhos
Nos primeiros dias de vida, a cor dos olhos do bebê não é muito definida (cinza escuro). À medida que o tempo passa, a cor tende a se firmar entre azul, verde ou castanha.

Isso acontece porque a quantidade de melanina ainda é reduzida na íris de recém-nascidos e é ela a responsável por produzir o efeito de cor dos nossos olhos.

A íris fica localizada atrás da córnea e possui um orifício no seu centro chamado pupila - que é negra devido a escuridão dentro do nosso olho. Se fosse possível acender uma lâmpada dentro do olho, a pupila ficaria iluminada como a janela de um prédio vista a noite.

A cor dos olhos do bebê muda entre 3 e 6 meses de idade, mantendo-se inalterada após esta época. Ela depende da quantidade de melanina geneticamente projetada para o bebê, porém existem alguns fatores que podem interferir na cor ao logo da vida. Um exemplo é o medicamento bimatoprosta, usado para tratar o glaucoma, que pode alterar a cor íris clara (azul/verde) para castanho.

Algumas doenças ou alterações genéticas como as uveítes e o albinismo também afetam a cor. O albino pode ter o olho cor de rosa, tão pouca é a pigmentação da sua íris.

A profusão de raças no Brasil causada pelas migrações, afeta diretamente a formação genética desta característica. Temos pessoas morenas de olhos verdes e pessoas loiras de olhos castanhos.

Biofísica da Visão - Percepção das cores


As cores só existem se três componentes estiverem presentes: um observador, um objeto e luz. Apesar da luz branca ser normalmente encarada como "sem cor", na realidade ela contém todas as cores do espectro visível. Quando a luz branca atinge um objeto ele absorve algumas cores e reflete outras; somente as cores refletidas contribuem para a interpretação da cor feita pelo observador.
A percepção das cores: nossos olhos e a visão
O olho humano sente o espectro de cores usando uma combinação da informação vinda de células localizadas no olho, chamadas de cones e bastonetes. Os bastonetes são mais adaptados a situações de pouca luz, mas eles somente detectam a intensidade da luz, os cones, por outro lado, funcionam melhor com intensidades maiores de luz e são capazes de discernir as cores. Existem três tipos de cones nos nossos olhos, cada um especializado em comprimentos de luz curtos (S), médios (M) ou longos (L). O conjunto de sinais possíveis dos três tipos de cones define a gama de cores que conseguimos ver. O exemplo abaixo ilustra a sensibilidade relativa de cada um dos tipos de células cone para todo o espectro de luz visível -- de ~400nm a 700 nm.
Selecione Modo:
Células Cone
Luminosidade
400         450         500         550         600         650         700

Dados cortesia de 'Colour and Vision Research Laboratories' (CVRL), UCL
Note como cada tipo de célula não só se especializa em uma cor, mas também tem níveis variáveis de sensibilidade ao longo de uma gama de comprimentos de onda. Mova o mouse sobre "luminosidade" para ver quais cores contribuem mais para a percepção de brilho. Note também como a percepção humana de cores é mais sensível a luz na região amarelo-verde do espectro; essa informação é utilizada nas chamadas "bayer arrays" nas câmeras digitais modernas.
Misturando cores por adição e subtração
Praticamente todas as cores visíveis podem ser produzidas utilizando alguma mistura de cores primárias por combinação aditiva ou subtrativa. O processo aditivo cria cores adicionando luz a um fundo preto, o processo subtrativo usa pigmentos ou tinturas para, seletivamente, bloquear a luz branca. A compreensão de cada um desses processos é a base fundamental para entender a reprodução  de cores.
 
Aditivo

Subtrativo
As cores nos três círculos exteriores são chamadas de primárias e são diferentes em cada um dos diagramas. Aparatos que se baseiam em cores primárias para representar cores só podem produzir uma gama limitada de cores. Os monitores de computador, por exemplo, emitem luz para produzir cores através do processo aditivo; impressoras, por outro lado, usam tinta, ou pigmento, para absorver a luz, através do processo subtrativo. é por isso que a grande maioria de monitores usa uma combinação de pixels vermelho, verde e azul (o que é comumente chamado de RGB, do inglês "red, green and blue"). As impressoras, por sua vez, usam (pelo menos) tintas das cores ciano, magenta e amarelo (o que é chamado de CMY, do inglês "cyan, magenta and yellow"). Muitas impressoras também utilizam a tinta preta (abreviado, nesse caso, por CMYK, onde o K vem de "blacK"), já que uma combinação de CMY não é capaz de produzir preto profundo.
Mistura de Cor Aditiva

Mistura de Cor Subtrativa
Vermelho + Verde
--->
Amarelo

Ciano + Magenta
--->
Azul
Verde + Azul
--->
Ciano

Magenta + Amarelo
--->
Vermelho
Azul + Vermelho
--->
Magenta

Amarelo + Ciano
--->
Verde
Vermelho + Verde + Azul
--->
Branco

Ciano + Magenta + Amarelo
--->
Preto
Processos subtrativos são mais suscetíveis as mudanças na luz ambiente já que eles dependem dessa luz para produzir as cores. Cores impressas normalmente necessitam de um tipo específico de luz para reproduzir fielmente as cores que são vistas em uma tela.
Propriedades da cor: Tom e Saturação
A cor tem dois componentes únicos que a separa da luz acromática: tom e saturação. Descrever cores usando essas termos pode ser altamente subjetivo, mas cada um deles pode ser ilustrado mais objetivamente se inspecionarmos o espectro de cor da luz.
As cores que vemos todos os dias não são compostas de luz de apenas um comprimento de onda, mas contém uma grande gama de comprimentos de onda. O tom de uma cor descreve qual comprimento de onda parece ser o mais dominante. O objeto cujo espectro é mostrado abaixo seria percebido como azulado, mas contém registros de vários outros comprimentos de onda.

A saturação de uma cor é a medida de sua pureza.  Uma cor muito saturada é uma cor que contém um conjunto muito estreito de comprimentos de onda e aparenta muita ser muito mais pronunciada que uma cor similar menos saturada. O seguinte exemplo ilustra o espectro para ambos uma cor azul saturada e uma não saturada.
Selecione o Nível de Saturação:
Baixa
Alta